terça-feira, 5 de junho de 2012

1o I - texto + questões 2o bimestre

PROPOSTA 2º BIMESTRE – HISTÓRIA PROF MILTON 1º I – 27/04/2012 - INTERPRETAÇÃO TEXTO E RESOLUÇÃO QUESTÕES – PRAZO DE ENTREGA : 3 SEMANAS (18/MAIO/2012) -- ORIENTAÇÃO : OS ALUNOS DEVERAM EFETUAR A ATIVIDADE BUSCANDO INTERPRETAR O TEXTO OFERECIDO E BUSCAR INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES EM OUTRAS FONTES (LIVROS/INTERNET/ETC) ------ Egito Antigo -O espaço geográfico : A região onde se iniciou o desenvolvimento da civilização egípcia está situada no nordeste da África, com seu antigo território cortado pelo grande rio Nilo (6 500 km e 6 cataratas), ladeado por dois desertos (deserto da Líbia e da Arábia). Ao norte, o Mar Mediterrâneo favorecia a navegação e o comércio com outros povos. A leste, o Mar Vermelho, outra via de comunicação.O rio Nilo era a fonte de vida do povo egípcio, que vivia basicamente da agricultura.De junho a setembro, no período das cheias, as fortes chuvas inundavam o rio; este transbordava e cobria grandes extensões de terras que o margeavam. Essas águas fertilizavam o solo com a matéria orgânica que traziam, que se transformava em fertilizante de primeira qualidade.Além de fertilizantes, o rio trazia a abundância de peixes e dava chances a milhares de barcos navegando.Para o povo egípcio, era uma verdadeira bênção dos deuses. Aliás o próprio rio era tido como sagrado. Mas o Egito não era só esse presente da natureza. Havia necessidade de inteligência, do trabalho, da aplicação e da organização dos homens. No tempo da estiagem, num trabalho de união de forças e de conjunto, os egípcios aproveitavam as águas do rio para levar a irrigação até as terras mais distantes ou construir diques para controlar suas cheias. Após as cheias, as águas baixavam, desmanchando as divisas das propriedades agrícolas.Assim, todos os anos era necessário o trabalho do homem para medir, calcular, e isso ocasionou o desenvolvimento da geometria e da matemática.Esse esforço comum e a unidade geográfica facilitaram um governo único e centralizador. Períodos históricos O vale do Rio Nilo foi habitado desde o Paleolítico. Com o passar do tempo, surgiram comunidades organizadas e independentes chamadas nomos. Os nomos se agruparam em dois reinos (do Norte e do Sul) e por volta de 3200 a.C. foram todos unificados num só reino pelo faraó Menés. Com ele, começam as grandes dinastias (famílias reais que governaram o Egito por quase 3000 anos). Costuma-se dividir a História do Egito em três grandes períodos: Antigo Império: de 3200 a.C. até 2200 a.C.- Médio Império: de 2200 a.C. a 1750 a.C.- Novo Império: de 1580 a.C. a 1085 a.C. -No final do Médio Império houve uma grande imigração pacífica dos hebreu para o Egito, que acabaram sendo escravizados e finalmente liberados para voltarem a seu país de origem. Depois dos hebreus, os hicsos invadiram o Egito, aí se estabelecendo por duzentos anos e desde sua expulsão teve início o Novo Império. Ao final do Novo Império, houve um enfraquecimento do Egito e sua decadência facilitou a invasão e o domínio por parte de vários povos, como persas, gregos e romanos. Nos tempos modernos, o Egito foi dominado politicamente pelos franceses e ingleses, até se tornar independente em 1962, como país moderno com governo próprio. Sociedade egípcia : No Egito, a sociedade se dividia em algumas camadas, cada uma com suas funções bem definidas. A mulher, ao contrário da maioria das outras civilizações da antiguidade oriental, possuia posição excêntrica, podendo ocupar altos cargos políticos e religiosos, estabelecendo relativa igualdade com o homem. A sociedade egípcia era heterogênea, dos quais se destacam 3 ordens principais: 1- Faraó e sua família; 2- Nobreza (detentora real das terras), Escribas (burocratas) e o Clero (sacerdotes); 3- Felás (camponeses, trabalham presos a terra e em obras públicas); Cabe ressaltar que entre a segunda e a terceira camada, havia ainda pequenos artesãos, militares, o baixo clero, e comerciantes incipientes que não bem representavam uma nova camada, mas indivíduos sem ordenação política dependente dos superiores. Ocorrem escravos, mas em número não relevante. ---- Classes sociais : O faraó representa a própria vida do Egito. Era rei e deus vivo. Adorado, reverenciado. Podia possuir várias esposas, a maioria sendo parentes, para garantir o sangue real em família. Porém, só uma usava o título de rainha e dela nascia o herdeiro.A classes sociais no Antigo Egito eram (por ordem de importância): O faraó era um rei todo-poderoso, proprietário de todo o território. A sagrada figura do faraó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via no faraó a sua própria sobrevivência e a esperança na felicidade. Os sacerdotes tinham enorme prestígio e poder, tanto espiritual como material, pois administravam as riquezas e os bens dos grandes e ricos templos. Eram também os sábios do Egito. Dos altos funcionários, o mais importante era o vizir, responsável pela administração do império. Os monarcas eram administradores das províncias ou nomos. Assumiam funções importantes em suas províncias, como as de juízes e chefe político e militar, mas estavam subordinados ao poder de faraó. Os guerreiros defendiam o reino e auxiliavam na manutenção de paz. Tinham direito a vários benefícios, o que lhes garantia prestígio e riquezas. Os escribas, provenientes das famílias ricas e poderosas, aprendiam a ler e a escrever e se dedicavam a registrar, documentar e contabilizar documentos e atividades da vida no Egito. Os artesãos e os comerciantes. Os artesãos trabalhavam especialmente para os reis, para a nobreza e para os templos. Já os comerciantes se dedicavam ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome próprio. O comércio forçou a construção de grandes barcos cargueiros. Os camponeses formavam a maior parte da população. Os trabalhos dos campos eram organizados e controlados pelos funcionários do faraó, pois todas terras eram do governo. Os escravos eram, na maioria, perseguidos entre os vencidos nas guerras. Foram duramente forçados ao trabalho nas grandes construções, como as pirâmides, por exemplo. Religião e mitologia Os egípcios não viam diferenças entre a realidade religiosa e seu convívio social: tudo para eles era uma coisa só. Ao contrário do que se acredita, o povo egípcio era politeísta. Deus para eles é a representação do Amor Puro, e se manifestava sobre três formas: Atum-Rá - Entidade estática antes de manifestar o Universo; Ptah - Característica criadora de Deus, do Universo e dos Seres; Thot - multiplicador da Natureza e de todas as coisas. Isso fica simples de entender quando pensamos, por exemplo, em uma mulher com seus filhos: ela é mãe, esposa, amiga, mulher e trabalhadora. Ela atua em todos esses aspectos, mesmo sendo apenas uma. O conhecimento advinha dos estudos realizados pelos sumo-sacerdotes. Imhotep ("O Sabio que vem em paz") ganhou grande destaque na história deste povo, sendo uma criatura multifacetada de conhecimentos que permeavam a medicina, a filosofia, a química, arquitetura, astronomia, etc. Eles aprenderam a observar a Natureza, suas mudanças, as cheias e vazantes do Rio Nilo e o comportamento dos animais. Estudaram com esmero os animais, e sua função vital, isto é, seu objetivo na encarnação em que estavam. A utilização da imagem destes seres, associados aos humanos (cabeça de animal e corpo humano) relacionava a função daquele determinado animal, suas qualidades, e logo ficava implícito o significado daquela mensagem. O Falcão, por exemplo, nos remete à liberdade; o falcão também tem uma visão muito apurada e consegue ver tudo de longe e ao mesmo tempo se fixar e um ponto e ver com detalhes. Essas características eram colocadas aos Faraós ou Sacerdotes, a fim de que o povo pudesse se espelhar e entender o significado. Portanto, todas as manifestações zoomórficas não tem relação com o Politeísmo. Ao contrário: eles entendiam que aquelas imagens talhadas nas paredes dos Templos, feitas da maneira como foram, serviriam como mensagem para o futuro. E foi o que aconteceu. O rio Nilo foi a coluna vertebral da civilização egípcia. Eles seguiam os aspectos da astronomia, observando suas mudanças relacionadas com as mudanças na Natureza e passaram a fazer essas conexões. Entenderam que o planeta vivia em ciclos divididos em 12 signos, 12 estágios pelos quais o planeta passaria influenciado pelas alterações dos céus, dentro do processo de rotação e translação da Terra, juntamente com os equinócios e solstícios. A partir desses estudos, conheceram os pontos nevrálgicos (pontos de grande concentração de energia) e ali construíram as Pirâmides. Diferente do que já se foi estudado, as Pirâmides na verdade eram grandes Templos de meditação e edificação espiritual dos sumo-sacerdotes e seus iniciados. Foram construídas com uma grande riqueza de detalhes, preocupando-se em criar ambientes da mais alta estirpe de Luz e de Amor, acelerando os processos na escala evolutiva de todos que ali participavam. Contudo, ao final da utilização de um determinado Templo, ou dada a morte do alto-sacerdote responsável, o Templo era abandonado e eles iam para outro local (acreditava-se que cada Templo desenvolvia uma etapa da evolução do espírito, rumo ao Amor Puro). Com isso, os espaços eram utilizados para enterro dos Faraós, o que nos fazia acreditar até então que as pirâmides eram somente locais para se enterrar os mais "importantes" naquele determinado período. Todas as 108 pirâmides tinham um propósito claro de desenvolvimento e edificação do ser humano, objetivando a criação de uma civilização de Amor e Harmonia. Os egípcios afirmaram a vida após a morte, a partir dos seus escritos, talhados nas paredes das ruinas egípcias. A partir de suas meditações, dentro desses Templos astrológicamente preparados para tal, mantinham contato com espíritos mais evoluídos, que lhes passavam o conhecimento. Platão estudou com esses sumo-sacerdotes e revelou o conhecimento dos sólidos universais, ou sólidos platônicos. Tais sólidos revelam a essência da criação do Universo e de todas as coisas, partindo do Olho de Hórus. Acredita-se, ainda, que a civilização egípcia veio da extinta (e lendária) civilização Atlanti ("terra circular cercada de água"). Atlântida foi uma civilização anterior a nossa, que viveu na Terra a mais de 10000 anos. Este sacerdote e alguns outros sobreviventes, com o conhecimento já acumulado (principalmente em campos eletromagnéticos e física quântica), perceberam que ali no Egito seria o ponto ideal para a reconstrução de uma nova civilização, transformando o homem primitivo, guiado pelo medo, em um homem pleno, guiado pelo amor, dentro da Resignação (entendendo que tudo o que acontece é consequência de atos próprios), Compreensão (partindo do autoconhecimento e de conhecimentos adquiridos) das Forças da Natureza (entendendo suas manifestações, alterações e aprendendo a lidar, respeitando-a). --------------- 1- Explique a relação entre a história do Antigo Egito e seu espaço geográfico. --- 2- Como é dividida a história do Antigo Egito ? --- 3- Comente as invasões ocorridas no Antigo Egito. ---- 4- Quais eram as camadas existentes na sociedade egípcia? ------------ 5- Explique a importância do faraó no Antigo Egito. --------------- 6- Diferencie camponeses, comerciantes e escravos. ---------------- 7- Quais eram os principais deuses da religião egípcia e quais suas características? -------- 8- Explique o que eram as pirâmides. ----------------------------- 9- Comente a frase : ‘O Egito é uma dádiva do rio Nilo’ ------------------------------------ 10- Explique o regime de cheias do rio Nilo e sua relação com a cultura dos egípcios.

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