quarta-feira, 23 de maio de 2012

Links Coleção 1os passos : downloads

http://ebooksgratis.com.br/tag/colecao-primeiros-passos/ http://socializandosociologia.blogspot.com.br/2010/06/colecao-primeiros-passos-para-download.html

Os dois lados da comissão da verdade - Frei Betto

Os dois lados da Comissão da Verdade Esta lei nivela torturadores e torturados, assassinos e assassinados. Ora, como anistiar quem jamais sofreu julgamento, sentença e punição? 23/05/2012 Frei Betto A Comissão da Verdade, nomeada pela presidente Dilma, corre o risco de se transformar em Comissão da Vaidade, caso seus integrantes façam dela alavanca de vaidades pessoais. No dia seguinte às nomeações, ainda antes da posse, opiniões díspares dos membros da comissão quanto a seu objetivo precípuo surgiram na mídia. O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, se enquadra nos critérios definidos pela lei que criou a comissão? Nos termos de seu artigo 2º, §1 inciso II, “Não poderão participar da Comissão Nacional da Verdade aqueles que (...) não tenham condições de atuar com imparcialidade no exercício das competências da Comissão”. Ao atuar como perito do Estado brasileiro na Corte Interamericana de Direitos Humanos, Dipp se posicionou contra familiares dos guerrilheiros do Araguaia, cujos corpos encontram-se desaparecidos. Agirá agora com imparcialidade? O papel dos sete nomeados é investigar graves violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. O foco principal é, em nome do Estado, abraçarem a postura épica e ética de Antígona e dar sepultura digna aos mortos e desaparecidos sob a ditadura militar (1964-1985). A comissão atuará sob a obscura luz da injusta Lei da Anistia, promulgada em 1979 e referendada pelo STF em 2010. Esta lei nivela torturadores e torturados, assassinos e assassinados. Ora, como anistiar quem jamais sofreu julgamento, sentença e punição? Não houve “dois lados”. Houve o golpe de Estado perpetrado por militares e a derrubada de um governo constitucional e democraticamente eleito. A ditadura implantada cassou e caçou partidos e políticos, e criou um aparelho repressivo (“o monstro”, segundo o general Golbery) que instalou centros de torturas mantido com recursos públicos e privados. O aparelho repressivo, em nome da “segurança nacional”, prendeu, seviciou, assassinou, exilou, baniu e fez desaparecer os que ousaram combater a ditadura, e também inúmeras pessoas que jamais se envolveram com a resistência organizada, como o ex-deputado Rubens Paiva, o jornalista Vladimir Herzog e o padre Antônio Henrique Pereira Neto. Cabe à comissão elucidar a morte das vítimas da ditadura, o que ocorreu aos desaparecidos e quem são os responsáveis por tais atrocidades. Militares cumprem ordens superiores. É preciso apurar quem determinou a prática de torturas, a eliminação sumária de militantes políticos e o ocultamento de seus corpos. A comissão deverá, enfim, abrir os arquivos das Forças Armadas, ouvir algozes e seus superiores hierárquicos, vítimas e parentes dos desaparecidos, e esclarecer episódios emblemáticos jamais devidamente investigados, como o atentado ao Riocentro, em 1981, preparado para ceifar a vida de milhares de pessoas. Defender o conceito acaciano de “crimes conexos” e convocar como suspeitos aqueles a quem o Brasil deve, hoje, o resgate da democracia e do Estado de Direito, equivaleria a imputar à Resistência Francesa crimes contra a ocupação nazista de Paris ou convocar os judeus como réus no Tribunal de Nuremberg. Os integrantes da Comissão da Verdade sabem muito bem que legalidade e justiça não são sinônimos. E tenham presente a afirmação de Cervantes: “A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade, como o óleo sobre a água”. Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org Twitter:@freibetto

terça-feira, 22 de maio de 2012

Orientações p/ Resenha do Livro :

1. Comente o assunto/tema tratado pelo autor ( breve apresentação) . 2. Identificar e comentar a problemática elaborada pelo autor. 3. Identificar e apontar qual ( quais) a(s) posição(ções) defendida(s) pelo autor com relação a esta problemática ? 4. Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender suas posições ? 5. Conclusão Sua crítica pessoal : - uma avaliação das idéias do autor frente a outros textos e autores relacionados ao assunto / problemática. - uma avaliação da qualidade do texto, quanto à sua coerência, validade, originalidade, profundidade, alcance, etc.

Questões Base 2ª H – Expansão Marítimo Comercial

Explique e comente : 1- As relações comerciais durante a Alta Idade Média na Europa 2 – A crise do feudalismo 3-As relações entre o surgimento do Estado Moderno e a expansão marítimo comercial 4 – A aliança Rei x Burguesia 5- Os avanços técnicos ocorridos a partir do sec XV 6 – Os interesses econômicos envolvidos na expansão marítimo comercial 7- A formação do Estado Moderno em Portugal – 8- A revolução de Avis – 9- A conquista de Ceuta – 10- A importância do Cabo Bojador 11- A importância do Cabo das Tormentas 12 –A viagem de Colombo 13- A viagem de Vasco da Gama 13 A rivalidade luso espanhola.

Filmes Ditadura Militar

htthttp://listasde10.blogspot.com.br/2010/04/10-filmes-sobre-ditadura-militar.html 10 Filmes sobre a Ditadura Militar Brasileira Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um regime militar, que se caracterizou pela restrição à liberdade. Foram anos difíceis, onde tudo era censurado e proibido. No final dos anos 1960 começaram a surgir grupos de resistência, alguns armados, que tentavam minar o governo, através de ações de guerrilha. Diversos líderes estudantis e políticos de esquerda foram torturados, tiveram que fugir do país ou até desapareceram, provavelmente mortos pela repressão. Alguns filmes falam dessa época ou das cicatrizes que ficaram. Esta é uma lista com 10 deles. 1. Pra Frente Brasil (em 1970, enquanto o povo vibra com a seleção de futebol, a repressão corria solta. um homem pacato de classe média - Reginaldo Farias - é confundido com um ativista político, preso e torturado. enquanto isso, sua família procura por notícias. o filme foi lançado em 1983, ainda com Figueiredo na presidência) 2. O Que é Isso Companheiro? (em 1969, o grupo terrorista MR-8 elabora um plano para sequestrar o embaixador americano - Alan Arkin -, para trocá-lo por presos políticos, que eram torturados nos porões da ditadura. filme bem acabado de Bruno Barreto, que concorreu ao Oscar de filme estrangeiro) 3. Cabra Cega (um jovem militante da luta armada - Leonardo Medeiros - é ferido numa emboscada da polícia e precisa se esconder na casa de um arquiteto, simpatizante da causa. bom filme) 4. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (casal de militantes deixa o filho com o avô, para esconder-se da repressão, prometendo voltar até o fim da Copa do Mundo de 1970. mas o avô morre e o garoto terá de se integrar à comunidade judaica do Bom Retiro, além de ter contato com alguns militantes) 5. Ação Entre Amigos (em 1971, quatro amigos foram presos ao tentar assaltar um banco e foram violentamente torturados. anos mais tarde, descobrem que seu torturador ainda está vivo e vão numa pescaria encontrá-lo na intenção de matá-lo. é quando descobrem que só foram pegos porque um deles traiu o grupo. ótimo thriller de Beto Brant) 6. Batismo de Sangue (no final dos anos 1960, um convento de frades torna-se um local de resistência à ditadura. cinco freis passam apoiar um grupo guerrilheiro e ficam na mira das autoridades policiais) 7. Zuzu Angel (a história real de uma estilista - Patrícia Pillar -, que ganhou projeção internacional e travou uma batalha contra as autoridades militares em busca de seu filho - Daniel de Oliveira -, que participava de movimentos estudantis e foi torturado e morto. bom registro de época) 8. Hércules 56 (um documentário contando, através de entrevistas, a história dos 15 presos políticos que foram trocados pelo embaixador americano em 1969. banidos do território nacional, são levados ao México num avião da FAB, o Hércules 56) 9. Dois Córregos (na época da ditadura, duas adolescentes burguesas passam uma temporada numa fazenda e acabam convivendo com o tio de uma delas - Carlos Alberto Riccelli -, um homem misterioso, que está clandestino no país, escondido. um filme amargo de Carlos Reichenbach, que fez vários filmes sobre o tema) 10. Nunca Fomos Tão Felizes (rodado no último ano do regime militar. um rapaz é retirado de um colégio interno por seu pai, de quem pouco sabe e está afastado há 8 anos. é acomodado num grande apartamento temporariamente, quando começa a investigar o mistério que o cerca, em busca de sua identidade e descobre que o pai é um perseguido

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Atividade Base 3os anos

Em relação ao período que antecedeu a 1ª Guerra mundial, identifique e comente : 1- A situação dos mercados internacionais. 2 -As questões coloniais. 3 - A relação da França com a Alemanha 4 - A questão dos nacionalismos 5 - As regiões ou cidades ‘irredentas’. 6 - A questão dos Bálcãs. 7 - A aproximação do Império Turco com a Alemanha. 8 - A política de alianças de Bismarck. 9 - Política militarista de Guilherme II 10 - A Paz Armada. 11 - O projeto da Grande Sérvia 12 - A visita do Arquiduque Francisco Ferdinando a Sarajevo. 13 - O atentado contra Ferdinando. Em relação ao desenvolvimento da 1ª Guerra mundial, identifique e comente : 14 - O início do conflito Áustria x Sérvia 15 - A expansão e o início da guerra. 16 - Guerra de movimento (agosto/novembro de 1914) 17 - Guerra de trincheiras (novembro de 1914/março de 1918) 18 - A guerra na Frente Oriental ( Rússia) 19 - A guerra na África e no Pacífico 20 - A batalha da Jutlândia (1916) 21 - A campanha submarina alemã (1917) 22 - A revolução Russa ( 1917) 23 - A entrada dos EUA na guerra (1917) 24 - 1918 o fim da guerra 25 - Os tratados de Paz – Versailles 26 - Consequências da 1ª guerra.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Ditadura Militar Links

1. Regime militar no Brasil pt.wikipedia.org/wiki/Regime_militar_no_Brasil 2. DITADURA MILITAR - História do regime Militar no Brasil www.suapesquisa.com/ditadura/ Ditadura Militar www.ditaduramilitar.com.br/ 3. Ditadura militar (1964-1985) - História do Brasil - UOL Educação educacao.uol.com.br/historia-brasil/historia-regime-militar.jhtm Ditadura Militar no Brasil - Resumo www.historiadobrasil.net/ditadura/ Ditadura militar - SlideShare www.slideshare.net/elainepavani/ditadura-militar 4. A Ditadura Militar no Brasil 1964 - 1989 www.culturabrasil.pro.br/ditadura.htm Ditadura Militar No Brasil - YouTube www.youtube.com/watch?v=XPPFS8skHGQ6 5. Ditadura Militar - YouTube www.youtube.com/watch?v=mNbnrC0ljCM20 1. Grupo de Estudos sobre a Ditadura Militar - UFRJ www.gedm.ifcs.ufrj.br/ 2. listas de 10: 10 Filmes sobre a Ditadura Militar Brasileira listasde10.blogspot.com/2010/.../10-filmes-sobre-ditadura-militar.ht... 3. A UNE na Ditadura Militar - História do Brasil - InfoEscola www.infoescola.com › História › História do Brasil 4. A Globo e a ditadura militar, segundo Walter Clark « Blog do ... argemiroferreira.wordpress.com/.../a-globo-e-a-ditadura-militar-segu...

História Oral

O que é História Oral A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea. Começou a ser utilizada nos anos 1950, após a invenção do gravador, nos Estados Unidos, na Europa e no México, e desde então difundiu-se bastante. Ganhou também cada vez mais adeptos, ampliando-se o intercâmbio entre os que a praticam: historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros. No Brasil, a metodologia foi introduzida na década de 1970, quando foi criado o Programa de História Oral do CPDOC. A partir dos anos 1990, o movimento em torno da história oral cresceu muito. Em 1994, foi criada a Associação Brasileira de História Oral, que congrega membros de todas as regiões do país, reúne-se periodicamente em encontros regionais e nacionais, e edita uma revista e um boletim. Dois anos depois, em 1996, foi criada a Associação Internacional de História Oral, que realiza congressos bianuais e também edita uma revista e um boletim. No mundo inteiro é intensa a publicação de livros, revistas especializadas e artigos sobre história oral. Há inúmeros programas e pesquisas que utilizam os relatos pessoais sobre o passado para o estudo dos mais variados temas. As entrevistas de história oral são tomadas como fontes para a compreensão do passado, ao lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de registro. Caracterizam-se por serem produzidas a partir de um estímulo, pois o pesquisador procura o entrevistado e lhe faz perguntas, geralmente depois de consumado o fato ou a conjuntura que se quer investigar. Além disso, fazem parte de todo um conjunto de documentos de tipo biográfico, ao lado de memórias e autobiografias, que permitem compreender como indivíduos experimentaram e interpretam acontecimentos, situações e modos de vida de um grupo ou da sociedade em geral. Isso torna o estudo da história mais concreto e próximo, facilitando a apreensão do passado pelas gerações futuras e a compreensão das experiências vividas por outros. O trabalho com a metodologia de história oral compreende todo um conjunto de atividades anteriores e posteriores à gravação dos depoimentos. Exige, antes, a pesquisa e o levantamento de dados para a preparação dos roteiros das entrevistas. Quando a pesquisa é feita por uma instituição que visa a constituir um acervo de depoimentos aberto ao público, é necessário cuidar da duplicação das gravações, da conservação e do tratamento do material gravado. É o que faz o Programa de História Oral do CPDOC.

EXPANSÃO MARÍTIMO COMERCIAL Links

www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u13316.shtml - 30k - pt.shvoong.com/social-sciences/1738724-expansão-maritima-comercial/ - 71k - pt.shvoong.com/humanities/h_history/1695853-expansão-maritima-comercial/ - 68k - www.10emtudo.com.br/demo/historia/expansao_maritimo_comercial/index_1.html - 13k - www.algosobre.com.br/historia/expansao-maritima.html - 38k - www.mundovestibular.com.br/articles/4398/1/A-EXPANSAO-MARITIMA-EUROPEIA/Paacutegina1.html - 165k - www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=897 - 20k - br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090316132809AAjLrkS - 40k - www.slideshare.net/thais.bozz/apresentao-expanso-martima-e-comercial - 58k - br.geocities.com/fcpedro/excoma.html - 7k - blogblogs.com.br/bookmarks/tag/expansão%20marítima - 18k - br.vlex.com/tags/expansao-maritima-1410986 - 15k - www.historiadetudo.com/grandes-navegacoes.html - 16k - domelhor.net/tv/?tag=expansao+maritima - 15k - www.sosestudante.com/resumos-e/a-expansao-comercial-e-maritima-europeia-portugal-e-espanha.html - 56k - www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/expansao-maritima/expansao-maritima-portuguesa.php - 14k - pt.oboulo.com/expansao+maritima - 26k - www.invenia.es/inveniatags:expansao_maritima_europeia - 20k - pt.wordpress.com/tag/expansao-maritima-europeia/ - 13k -

1ª Guerra : texto aula 15/05/2012

PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Esse processo surgiu principalmente na Inglaterra no final do século 18. No decorrer do século 19, outros países iniciaram sua industrialização: os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Itália, a Holanda, o Japão e a Bélgica. Essa primeira fase da industrialização é chamada de Primeira Revolução Industrial, que vai de 1760 a 1860. Os principais recursos materiais utilizados nessa fase foram o ferro, o carvão, o tear mecânico e a máquina a vapor. SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Já a segunda fase do processo, que é conhecida como Segunda Revolução Industrial, dá-se entre 1860 e 1900 e se baseia no aço, na energia elétrica e em produtos químicos. A industrialização define fortemente a era contemporânea e o mundo em que vivemos hoje é fruto direto dela. O capitalismo adquiriu sua plena expressão através da industrialização. As relações sociais atuais são determinadas pela forma como se estrutura o trabalho e a luta pela sobrevivência. Além disso, muitos fatos históricos decorreram da industrialização dos países europeus e da disputa entre eles por novos mercados consumidores e fontes de matéria-prima. Isso explica a partilha da África ocorrida no século 19, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a conseqüente Segunda Guerra Mundial (1939-1945). ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA A Primeira Grande Guerra (1914-18) foi responsável pela morte de milhões de pessoas na Europa e provocou uma transformação significativa nas correlações de força entre os países industrializados. FATORES 1ª GUERRA Normalmente são apresentados três fatores mais importantes responsáveis pela guerra: A Política Imperialista sobre as áreas de colonização, a Questão Balcânica e o Revanchismo Francês; Mesmo esses dois últimos somente podem ser entendidos no contexto da expansão capitalista, portanto a Primeira Guerra foi na verdade uma guerra imperialista que envolveu os grandes interesses de potências industrializadas O IMPERIALISMO O final do século XIX, principalmente após a Conferência de Berlim (1885), foi caracterizado pela corrida armamentista. Nesse período, conhecido por "Paz Armada", várias nações instituíram o serviço militar obrigatório e os exércitos passaram a ter maior influência na vida política. Esse processo deveu se ao desenvolvimento do capitalismo monopolista e do neo-colonialismo, que caracterizam o imperialismo. As grandes potências industriais adotaram a política expansionista para garantir o controle sobre os mercados afro-asiáticos, a partir da concepção de que o desenvolvimento industrial da cada nação somente seria possível na medida em que houvesse o controle sobre grandes mercados. Essa mentalidade imperialista foi responsável não só pelo militarismo, como também por maior exaltação nacionalista. O NACIONALISMO O nacionalismo desenvolveu-se desigualmente nos países imperialistas, fruto das condições anteriores ao imperialismo. Tradicionalmente considera-se a Alemanha como a maior expressão de nacionalismo, na verdade, muito mais pelos desdobramentos que essa mentalidade teve durante a Segunda guerra, do que pela sua real importância no final do século XIX. Na Itália o sentimento nacionalista esteve presente nas duas grandes revoluções do século XIX ( em 1830 e 1848) e novamente no processo de unificação. Na França o nacionalismo esteve presente na Revolução Francesa, manifestado principalmente no ideal de “fraternidade"; se bem que a revolução acentuou a luta de classes, enquanto na Alemanha e na Itália, as unificações baseadas no discurso nacionalista cumpriram o papel inverso, encobrir as desigualdades, característica fundamental do nacionalismo. Mesmo nos EUA, onde não existe o nacionalismo clássico, este encontrou seu equivalente na Teoria do Destino Manifesto, de origem calvinista, que serviu como justificativa ideológica para o expansionismo ao longo do século XIX e para a formação de sua política intervencionista conhecida por "Big Stick". A QUESTÃO BALCÂNICA Desde o final do século XIX, com a decadência do Império Turco e o processo de independência dos povos da região balcânica, é que esse território tornou-se alvo de múltiplos interesses. A Áustria pretendia ampliar sua influência sobre a região e iniciar um processo de expansão. A mesma política foi desenvolvida pelos russos, que utilizaram o argumento "pan-eslavista", e havia ainda os interesses peculiares à própria região, em especial o dos sérvios, que pretendiam construir a "Grande Sérvia". O REVANCHISMO O revanchismo francês desenvolveu-se após a humilhação de 1871, quando da proclamação do II Reich Alemão no Palácio de Versalhes. Nas casas e escolas as crianças francesas foram estimuladas a exaltar o patriotismo e a aceitar o sacrifício pelo seu país. Na verdade esse revanchismo (a palavra tem sentido negativo) não deixa de ser uma manifestação nacionalista (palavra que normalmente tem sentido positivo) que desenvolveu-se ao mesmo tempo em que as estruturas políticas do país foram se tornando mais liberais, possibilitando maior participação, estimulando o senso crítico e a noção de cidadania, portanto situação contrária vivida pela Alemanha, onde o nacionalismo seguiu a orientação de um estado centralizado e forte. IMIGRAÇÃO DA EUROPA Chegada de imigrantes na Ellis Island, Nova Iorque, em 1904. Durante o século XIX e início do século XX, a situação econômica e política em países da Europa como a Itália, a Alemanha a Espanha e a Irlanda, e de diversos povos e minorias que viviam sob o domínio dos impérios austro-húngaro, russo e otomano produziu grandes levas de imigrantes. Por outro lado, nações do Novo Mundo com rápida expansão econômica na indústria ou agricultura (Estados Unidos da América, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile) necessitavam aumentar sua mão-deobra para continuar sua expansão. O resultado foi uma grande imigração européia para as Américas, principalmente de: • Italianos, que se estabeleceram principalmente nos Estados Unidos, Brasil, Chile, Argentina e Uruguai; • Espanhóis, que se radicaram na Argentina, Chile, Brasil e Cuba; • Portugueses, que se fixaram nos Estados Unidos, Brasil, Canadá e, Venezuela; • Alemães, que se dirigiram para os Estados Unidos, Brasil, Argentina e Chile; • Croatas, se dirigiram para Chile, Argentina e Brasil. • Eslavos, Poloneses, Russos e Ucranianos, que se radicaram nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e Argentina. Alguns desses povos ou grupos eram vítimas de discriminações e perseguições em seus países de origem, como os judeus da Europa Oriental, e os armênios que viviam no Império Otomano. Nos países de acolhimento muitos encontraram tolerância, liberdade religiosa e condições de prosperarem economicamente. Um exemplo foi o pintor expressionista Lasar Segall, russo de origem judia, que emigrou para o Brasil e tornou-se um dos mais destacados nomes da arte moderna do país. IRLANDA A GRANDE FOME DA BATATA Na segunda metade da década de 1840, as terras da ilha da Irlanda, então possessão da Grã-Bretanha, foram acometidas por um terrível fungo que atacou as plantações de tubérculos. Tratou-se da tristemente célebre praga da batata, que provocou um dos maiores surtos de fome da Europa moderna, matando milhares de irlandeses e obrigando outro tanto deles a emigrar para o além-mar. Poucas vezes na história a vida de um povo inteiro foi tão afetada por uma desgraça como aquela. UM POVO FAMINTO "A situação é terrivelmente grave, mas estamos nas mãos da Providência, sem possibilidade de conjurar a catástrofe em caso dela se apresentar." Os repórteres do London News enviados para os campos da Irlanda em 1849 não podiam acreditar no que viam. Eles foram para lá cobrir a Grande Fome que grassava na ilha pelo terceiro ano consecutivo, mas não imaginavam ver o que os aguardava. Onde esperavam ver a celebrada cor esmeralda das terras irlandesas, depararam-se com uma assustadora paisagem lunar. Espalhados nela, uma gente famélica, reduzida aos ossos, homens, mulheres e crianças, removia a terra como um bando de doidos. O que conseguiam catar do chão levavam logo à boca ou jogavam para os filhos, encovados e exaustos, sentados ao redor. A PRAGA DA BATATA Toda a população rural tornou-se vítima da potato blight, a terrível praga da batata, que, ano após ano, desde 1845, devorava os tubérculos, deixando o povo desesperado. As cidades encheram-se de esfaimados e de tifosos. Os armazéns eram tomados de assalto por amotinados esquálidos e coléricos enquanto proliferavam em todos os lugares das cidades maiores uma insuficiente distribuição de sopas para amparar os sobreviventes. As imagens dessa tragédia social, cujo clímax deu-se entre 1847-9, foram captadas pelos vivos desenhos dos repórteres, que, na falta da fotografia, deixaram o seu testemunho ilustrado daquelas cenas de loucura e desesperação que os acompanharam o tempo todo enquanto estiveram deambulando pela ilha. O fungo mortífero liquidara com quase toda a plantação de batata, matando, segundo estimativas modestas, quase um milhão de irlandeses pela inanição e pela doença. O conceito de Guerra Total – Eric Hobsbawm A primeira Guerra mundial, segundo Hobsbawm inaugura um período de Guerra Total, o autor considera a primeira e a segunda guerra com um único conflito. Embasado por esse conceito o autor na obra “A era dos Extremos”, ressalta o que esse confronto se diferencia dos anteriores e o porquê pode ser considerado uma guerra total. Hobsbawn destaca que não há como compreender o século XX, sem compreender a Guerra mundial. O conflito de 1914 foi tão marcante que para aqueles que nasceram antes desse período, “a paz” só existia antes desse ano. A primeira guerra entrará na memória dos europeus, sobretudo dos Ingleses e dos Franceses, maiores envolvidos no conflito, como a grande guerra. O confronto iniciado em 1914 se diferencia dos anteriores. As guerras antes de 14 eram confrontos curtos, em que o número de mortes era baixo, não havia invasão territorial e a quantidade de nações envolvidas era baixo, o contrário de tudo isso é a Guerra total. Na primeira Guerra Mundial, os confrontos foram longos, muito maiores, do que os países esperavam e se prepararam economicamente. Um ponto que destaca o autor sobre a guerra total é como a questão econômica influencia na vitória. As economias dos países após 1914 se voltavam para Guerra, a indústria, os investimentos do Estado, a mão de obra, tudo se voltava para a economia de guerra.A Guerra é total, também devido ao envolvimento da população, tanto no alistamento voluntário, como na expectativa positiva desse conflito. Esse envolvimento também pode ser entendido, pelos nacionalismos exarcerbados desse período que levavam ao ódio entre as nações.Conforme já exposto, quase toda a Europa se envolveu no conflito, o que levou a uma destruição desse continente. Um ponto que descreve Hobsbawm, é que essa guerra tem com único objetivo a destruição total do inimigo, o que será ruim para os dois lados, para o derrotado e o ganhador, Hobsbawm destaca a extremidade com que se é levado às batalhas e o quanto isso é prejudicial à Europa.As perdas são as maiores ate então, a utilização de novas armas com grande potencial de destruição, a guerra de trincheiras, cujos soldados eram expostos as piores condições possíveis e prolongavam muito o conflito, marcam essa Guerra e é por isso que ela entra para memória como a grande guerra. Enfim, a primeira Guerra conforme destaca Hobsbawm, foi um episódio de extrema carnificina que acabou por não resolver nada e ainda criou as bases para o surgimento de uma ultradireita e de uma segunda guerra mundial. Bibliografia: HOBSBAWM, Eric. “A Era dos Extremos”. São Paulo, Companhia das Letras, 1995. Capítulo 1 “A Era da Guerra Total”, p. 29 – 60.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

1a Guerra Mundial

1ª Guerra Mundial – Antecedentes Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra. Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro. Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos. O início da Grande Guerra O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia. Política de Alianças Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação deFrança, Rússia e Reino Unido. O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente. Desenvolvimento. As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas. Fim do conflito Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial. A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos. A Tecnologia Vai à Guerra Mais importantes inovações tecnológicas militares aconteceram durante a Primeira Guerra Mundial que em qualquer outra guerra na história. Com a única exceção importante da bomba atômica, todos os meios importantes de guerra da Segunda Guerra Mundial foram meramente melhorias ou modificações das armas em 1918. As Aeronaves e a Guerra Aérea. Embora os balões tivessem sido usados em guerras mais cedo – como na Guerra Civil Americana e na Guerra Franco-Prussiana – o vôo dirigido e controlado sério sobre o chão tinha menos que uma década e meia quando a Primeira Guerra Mundial começou. No princípio duas variedades de aeronave foram usadas: o rígido balão dirigível mais-leve-que-o-ar, ou aeróstato, e o avião mais-pesado-que-o-ar. O tipo melhor-conhecido e mais bem-sucedido de aeróstato dirigível era o zepelim Alemão. Os aviões eram versões grandemente melhoradas do protótipo cru primeiro voado (1903) nos Estados Unidos pelos irmãos Wright e na França pelo Brasileiro Santos Dumont em 1906. Os Alemães usaram seus zepelins em várias incursões de alta-altitude em Paris e em Londres, mas muito antes do fim da guerra os Alemães abandonaram as incursões em massa dos zepelins porque os rapidamente aperfeiçoados aviões Aliados eram capazes de escalar à mesma altitude e, atirando balas de metralhadoras nas bolsas de gás hidrogênio-cheias dos dirigíveis, os transformavam em holocaustos aéreos. Os zepelins eram usados para o transporte a longa-distancia – um memorável vôo ininterrupto da Bulgária levava os suprimentos muito-necessitados ao minúsculo exército isolado Alemão do General von Lettow-Vorbeck na Africa Oriental – mas ao final da guerra o zepelim tinha sido eclipsado pelo avião de combate. A guerra aérea, por toda sua cor, romance, e glória, teve pouca influência no resultado da Primeira Guerra Mundial. Pela maior parte, a guerra aérea consistiu em vários combates individuais, mantendo pequena relação com o curso das grandes batalhas terrestres. O bombardeamento não danificou seriamente qualquer indústria de guerra, e as comunicações e linhas de suprimento no chão nunca foram rompidas a qualquer extensão importante. Basicamente, a guerra aérea de 1914-18 foi uma precursora das coisas a porvir e um terreno de testes para a teoria tática e técnica. O Submarino. Os primeiros esforços para a guerra submarina foram abertos pelos Americanos nas guerras Revolucionária e Civil. Porém, os verdadeiramente efetivos submersíveis militares fizeram seu aparecimento na Primeira Guerra Mundial. Antes de 1914 alguns pensadores navais Alemães tinham visto o potencial do submarino como um meio de compensar o domínio mundial da Inglaterra no mar molestando e tentando bloquear as vulneráveis linhas ultramarinas de comunicações da Grã-Bretanha. Quase funcionou. A campanha submarina de 1917 quase forçou a Inglaterra para fora da guerra, mas o sistema de escolta salvou a Inglaterra, e no final das contas os submarinos não foram mais uma séria ameaça. O Tanque. Tão dramático e importante como uma nova arma quanto o avião e o submarino, o tanque também demonstrou um potencial que chegaria a ser percebido completamente só na guerra subseqüente. Ao final da Primeira Guerra Mundial o tanque estava se tornando uma força principal nas batalhas terrestres. Ele era lento, incômodo, e vulnerável à artilharia hostil, mas ele poderia prover mobilidade e potência de fogo ao atacante. O Gás Tóxico. O gás tóxico foi, em grande parte por causa de sua cautela e seus fumos asfixiantes, o maior terror-inspirador de todas as armas da guerra. Contramedidas logo reduziram o gás tóxico a pouco mais que um meio de molestamento, mas seu potencial mortal levou a um acordo internacional, o Protocolo de Genebra de 1925, proibindo o gás tóxico como um meio de guerra. A Metralhadora. Como o avião e o submarino, a metralhadora foi uma invenção Americana que foi melhorada na Europa. Cedo na Primeira Guerra Mundial seu valor foi demonstrado como uma arma defensiva. Em combinação com as trincheiras, o arame farpado, e as cápsulas de artilharia alto-explosiva, a metralhadora dominou o longo beco sem saída das trincheiras entre fins de 1914 e o começo de 1918. Os Alemães finalmente reconheceram o potencial ofensivo da metralhadora e abriram caminho para o desenvolvimento das metralhadoras leves para prover potência de fogo móvel dentro de cada esquadrão. A Artilharia e Altos Explosivos. O persuasivo canhão tinha dominado os campos de batalha da Europa nos tempos Napoleônicos. Aquele domínio tinha súbita e dramaticamente desaparecido na Guerra Civil Americana, quando o rifle se tornou a arma mais letal no campo de batalha. Porém, três novos desenvolvimentos imediatamente antes da Primeira Guerra Mundial restabeleceram a artilharia ao seu lugar como o árbitro das batalhas. Estes eram a precisa, e rápida arma de campo com sofisticado mecanismo de recuo e trava de fechamento-rápido; as cápsulas alto-explosivas que poderiam varrer grandes áreas com explosões destrutivas e estilhaços com garras de aço; e, talvez mais importantes, os novos meios de comunicação rápida por telefone, que permitiram colocar armas atrás das linhas de cumes e florestas e atirar sobre essas máscaras em alvos que as artilharias não podiam ver, seguindo direções telefonadas de observadores facilmente escondidos nas linhas de frente. Os projéteis em tubos de artilharia também atingiram seu pleno potencial de letalidade durante a Primeira Guerra Mundial. A arma de campo Francesa de 75 mm, desenvolvida em 1897 – a mais efetiva peça de artilharia da guerra – remanesceu uma arma útil quando a Segunda Guerra Mundial começou em 1939; a arma de longo alcance Alemã que descascou Paris no começo de 1918 tinha um dos alcances de fogo mais longos de qualquer canhão balístico. As Comunicações Eletrônicas. Os telefones de campo não só revitalizaram a artilharia, mas eles também proveram comunicação instantânea entre os comandantes e as unidades subordinadas. Embora os fios fossem vulneráveis ao fogo da artilharia hostil e pudessem ser cortados por ousadas patrulhas noturnas, eficientes equipes de reparos poderiam manter os telefones operando debaixo de quase qualquer condição. Um novo meio de comunicação eletrônica também apareceu durante a Primeira Guerra Mundial, apenas 10 anos depois de sua invenção – o rádio. Seus sinais invisíveis não podiam ser cortados pelo fogo da artilharia ou cortadores de arame, embora meios de esmagar a transmissão logo foram descobertos – da mesma maneira que a evasão. O rádio permitiu a instalação muito mais rápida das comunicações, à alcances mais longos distantes, do que era possível com telefones de campo. Poucas melhorias foram feitas nos telefones de campo desde a Primeira Guerra Mundial; melhorias na transmissão de rádio, porém, têm sido contínuas, com o potencial futuro da eletrônica na guerra ainda ilimitado. As Consequências. A tecnologia aumentada da Primeira Guerra Mundial tinha grandemente ampliado o potencial da humanidade para matar, mas também se esperava que esta “guerra para terminar todas as guerras” tinha servido como uma lição para as nações e que a matança futura poderia ser evitada. A Liga das Nações foi estabelecida para resolver as disputas internacionais pacificamente, e o Pacto Kellogg-Briand (1928) buscou proscrever a guerra completamente. Muitos aspectos da determinação de paz de Versalhes, porém, semearam as sementes do conflito futuro. As severas penalidades arrecadadas contra a Alemanha criaram a instabilidade econômica e política e assim ajudaram a ascenção de Adolf Hitler. Como a erupção da Segunda Guerra Mundial provaria 20 anos depois, a humanidade ainda não tinha encontrado o caminho da paz. Fonte: http://br.geocities.com/inations/wwar1.htm A pequena e charmosa cidade de Ypres, na Bélgica, já havia entrado no mapa da guerra no final do ano passado, por causa de uma das mais ferozes contendas entre britânicos e alemães nesta Grande Guerra. Naquela ocasião, os homens da Força Expedicionária Britânica, na maioria veteranos da Guerra dos Boeres, atropelaram os jovens estudantes voluntários que compunham as oito unidades germânicas em uma carnificina que ficou conhecida na Alemanha como "O Massacre dos Inocentes de Ypres". Em busca da vingança, os alemães lançaram no último dia 22 de abril uma avançada mortífera que não apenas surpreendeu os aliados como também causou ultraje na opinião pública internacional. Cinco mil mortos em dez minutos, sem derramamento de sangue: é o resultado assombroso do ataque com gás de cloro às frentes aliadas em Ypres. É a primeira ofensiva do gênero a ser registrada em larga escala na história militar do planeta. De acordo com o relato de sobreviventes, "apocalipse" é uma palavra que descreve com exatidão a batalha. Os alemães dispuseram 22.000 cilindros contendo 160 toneladas de gás no front de Langemarck, ao norte de Ypres, cujas fronteiras eram defendidas por franceses e canadenses - a primeira divisão imperial britânica a chegar ao front europeu. Na ensolarada tarde de 22 de abril, depois de um bombardeio voraz, uma nuvem cinza-esverdeada começou a viajar das trincheiras alemãs em direção aos oponentes. Em questão de poucos minutos, o pânico se instaurou entre os aliados, que, desesperados, com as mãos na garganta, cambaleantes, tossiam em retirada. Dos 10.000 homens que defendiam a cidade belga, a metade morreu em consequência do efeito asfixiante do gás, que mata ao forçar os pulmões a produzir fluidos suficientes para afogar a vítima. Outros 2.000 aliados, inertes, foram capturados pelos alemães. Munidos de modernas máscaras respiratórias, avançaram com tranquilidade pelos três quilômetros de linhas de frente abandonados pelos defensores. Quid pro quo - Na verdade, as forças tedescas já haviam usado projéteis com brometo xílico (conhecido como gás lacrimejante) no início do ano, contra tropas russas no rio Rawka, a oeste de Varsóvia. Porém, as temperaturas baixas neutralizaram o efeito do agente químico - e ele congelou em vez de se vaporizar. A revolta generalizada diante da matança em Ypres se dá porque a Alemanha é uma das signatárias da Convenção de Haia, que proíbe terminantemente o uso de armas químicas ou venenosas. Das grandes forças mundiais, apenas os italianos, os americanos e os turcos não assinam o pacto. Desde o final do século passado, cientistas alertam para o potencial apocalíptico desta qualidade de armamento de destruição em massa. Todos sabiam, porém, que era questão de tempo até que ela fosse usada num front de guerra. Cientes da péssima repercussão do assalto em Ypres, os alemães preparam um dossiê para justificar seus atos, alegando que foram os franceses os primeiros a rasgar a Convenção de Haia ao lançar granadas com gás ainda no início da guerra. Circula ainda nas câmaras militares alemãs um documento interceptado do Ministério da Guerra francês, datado de 21 de fevereiro, detalhando as aplicações e as medidas de proteção a serem tomadas pelas tropas quando do uso de granadas e cartuchos com gases que estariam sendo fabricadas pelas fábricas francesas. "Para todos que mantiverem um julgamento imparcial, os documentos oficiais a serem apresentados pela administração militar alemã serão suficientes para provar o uso anterior de gases asfixiantes por nossos oponentes", garante um oficial alemão, que pediu anonimato até a divulgação do material. http://veja.abril.com.br/historia/primeira-grande-guerra-mundial/1915-abril-batalha-galipoli/morte-ar-primeiro-ataque-gas-ypres.shtml Nas trincheiras de Verdun – França ..."Com os pés enterrados, sacudo pedaços de barro gelado que me pesam nas mãos... Retomo a minha marcha, as pernas abertas, atravessando a terra mole desbarrancada, sondando prudentemente a lama que esconde buracos. Apesar de tudo, às vezes, o lugar onde lancei meu impulso se desmancha, o barro puxa minha perna, a agarra, a paralisa; tenho que fazer um grande esforço para libertá-la. Do fundo do buraco que logo se encheu de água, meu pé tira uma confusão de fios onde reconheço a linha telefônica. Justamente aí aparece o telefonista encarregado de consertar as linhas, tem o rosto contraído pelas agulhas geladas da chuva:"Que caos! Não sobrou nada aí dentro! Só barro e cadáveres!". Sim, cadáveres. Os mortos nos combates de outono, que haviam sido enterrados superficialmente na barreira de proteção da trincheira, aparecem aos pedaços nos desprendimentos de terra". Fonte: Texto adaptado de Paul Tuffrau. 1914-1918, quatre années sur le front : Carnets d'un combattant. Paris: Imago, 2004. Para saber mais: Durante 10 meses, ao redor de 300 dias, do 21 de fevereiro ao 19 de dezembro de 1916, alemães e franceses protagonizaram na Primeira Guerra Mundial aquela que foi considerada a mais longa, violenta e mortífera de todas as batalhas que a história militar registrou. Travada ao redor da antiga cidadela de Verdun, em território francês, ela passou a ser, para aqueles que dela participaram, sinônimo de inferno, o Inferno de Verdun. Uma hecatombe que devorou durante o ano de 1916 a vida e a saúde de mais de 700 mil soldados. Cifra de baixas impressionante, tratando-se de uma só batalha, mais do que em qualquer outro momento da história. Fonte: Voltaire Schilling – O inferno de Verdun.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Filmes Entre Guerras/ Nazifascismo - 1a Guerra / Rev Russa

Revoluções Sociais na Europa


Rosa Luxemburgo, de 1986, dirigido por Margarethe von Trotta

Ventos da Liberdade, de Ken Loach com Cillian Murphy.

Metrópolis, de 1926, dirigido por Fritz Lang.

O Gabinete do Doutor Caligari, de 1919, dirigido por Robert Wiene.

Revolução russa e socialismo soviético

Stalin, da HBO Pictures, com Robert Duvall e Julia Ormond

O Círculo do Poder, de Andrei Konchalovsky, com Tom Hulce

Agonia Rasputin, de Elem Klimov

Rasputin, de Uli Edel, com Alan Rickman

O Encouraçado Potemkin, de 1925, dirigido por Sergei Eisenstein

Reds, de Warren Beatty, com Warren Beatty, Diane Keaton e Jack Nicholson

Dr. Jivago, de David Lean, com Omar Sharif e Julie Christie

Outubro, de Sergei Eisenstein

O Assassinato de Trotsky, de Joseph Losey, com Richard Burton e Alain Delon

O Assassino do Czar

O Sol Enganador, de Nikita Mikhalkov

Nicholas e Alexandra, de Franklin Schaffner

Anastácia, a Princesa Esquecida, com Ingrid Bergman


Período entre-guerras (Crise de 29 e nazi-fascismo)


Terra e Liberdade de 1995, dirigido por Ken Loach, com Ian Hart

Libertarias, de 1996, com Ana Belén e Victoria Abril

O Triunfo da Vontade de 1935, dirigido por Leni Riefenstahl

Rosa Luxemburgo, de 1986, dirigido por Margarethe von Trotta.

Paixão Ardente, a História de Margaret Mitchell, de 1994.

Carrington, de 1995, com Emma Thompson e Johnatan Pryce

Avalon, de 1990.


Berlin Alexanderplatz (1980), de Rainer Werner Fassbinder

A Noite dos Desesperados (1969), de Sydney Pollack

Por Quem Os Sinos Dobram (1943), de Sam Wood

Tempos Modernos, de Charles Chaplin
O Ovo da Serpente, 1977 de Ingmar Bergman

Segunda guerra mundial


Hitler, A Trajetória do Demônio, de Christian Duguay, com Com Robert Carlyle, Stockard Channing

A Queda - Os Últimos Horas de Hitler, de Oliver Hirschbiegel, com Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara.

Arquitetura da Destruição, de Peter Cohen

O Grande Ditador, de Charles Chaplin

Warm Springs, sobre Franklin Delano Roosevelt, de Joseph Sargent

The Desert Fox: The Story of Rommel (1951), com James Mason

Patton, de Frank J. Schaffner, com George Scott

Stalingrado, a batalha final

Império do Sol, de Steven Spielberg

Bem-vindos ao Paraíso, de Alan Parker, com Dennis Quaid e Tamlyn Tomita

A Lista de Schindler, de Steven Spielberg

O Paciente Inglês, de Anthony Minghela

Soldado Laranja, com Rutger Hauer

O Resgate do Soldado Ryan, de Steven Spielberg, com Tom Hanks e Matt Damon

Além da Linha Vermelha, com Woody Harrelson

Tobruk
The Desert Rats (1953), com Richard Burton

A balada de Narayama

Círculo de fogo

Midway

Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino

Uma ponte longe demais

Tora tora tora

A ponte do rio kwai

971 - A Batalha do Atlântico

Os canhões de Navarone

O mais longo dos dias , com John Wayne

A Vida é Bela, com Roberto Benigni

The Big Red One, com Samuel Fuller

O Pianista

Pearl Harbor


Lili Marlene, de Rainer Werner Fassbinder, com Hanna Schygulla

Uma Luz na Escuridão, com Michael Douglas e Melanie Griffith

Europa, Europa, de Agnieska Holland

A Nação do Medo, com Rutger Hauer e Miranda Richardson

Inimigos, uma história de amor, de Paul Mazursky, com Lena Olin

A Vida é Bela, de Roberto Benigni, com Roberto Benigni

O Barco - Inferno em Alto Mar, de Wolfgang Petersen, com Jürgen Prochnow

O Pianista, de Roman Polanski, com Adrien Broody.

Um Dia Muito Especial, de Ettore Scola.

O Diário de Anne Frank

O Grande Ditador (1940), de Charles Chaplin

The Boy in the Striped Pajamas / O menino do Pijama Listrado, de Mark Herman.

Edges of the Lord / Os Anjos da Guerra, com Haley Joel Osment e Willem Dafoe.

Defiance / Um Ato de Liberdade, de Edward Zwick.

Valkyrie / Operação Valquíria, com Tom Cruise.



Baixe os filmes 1a Guerra :
http://filmesprimeiraguerra.blogspot.com/


O FIO DA NAVALHA ( 1984 0U O ANTIGO)
NADA DE NOVO NO FRONT
O ÚLTIMO BATALHÃO
GLÓRIA FEITA DE SANGUE
ADEUS AS ARMAS
NO AMOR E NA GUERRA
PASSCHENDALE
LENDAS DA PAIXÃO
CORONEL REDL
1918
O TIRO QUE MUDOU O MUNDO
ROSA LUXEMBURGO
DR JIVAGO
OUTUBRO
O ENCOURAÇADO POTENKIM
REDS
LAWRENCE DA ARÁBIA

Lawrence da Arábia, de David Lean, com Peter O’Toole e Omar Sharif


Galípoli, de Peter Weir, com Mel Gibson
Glória Feita de Sangue, de Stanley Kubrick, com Kirk Douglas
Flyboys, de Tony Bill, com James Franco, Scott Hazell, Mac McDonald, Philip Winchester, Todd Boyce
O Barão Vermelho, Der Rote Baron, 2008, de Nikolai Müllerschön com Matthias Schweighöfer, Lena Headey, Joseph Fiennes e Til Schweiger.
O Último Batalhão (2001), de Russell Mulcahy com Rick Schroder.


O Tiro que Mudou o Mundo
1918, com Matthew Broderick
Coronel Redl, de John Osborne, com Klaus-Maria Brandauer
Lendas da Paixão, com Brad Pitt, Anthony Hopkins e Julia Ormond
Mata Hari, com Greta Garbo
No amor e na guerra, com Sandra Bullock e Chris O'donnell


Rosa Luxemburgo, de 1986, dirigido por Margarethe von Trotta
Ventos da Liberdade, de Ken Loach com Cillian Murphy.